O México foi historicamente um dos principais fornecedores de café arábica para o mercado dos EUA, embora na última década a sua produção tenha diminuído devido à falta de investimentos no sector do café, enquanto que o seu consumo aumentou em grande parte. Actualmente, o México está a passar de um importante país produtor para um país consumidor. A CQI tem trabalhado com o México desde 2003, começando pelo Coffee Corps(Ver relatório GDA). Alguns dos primeiros trabalhos foram com Manuel Diaz, que se tornou um formador prolífico para a CQI e um consultor independente altamente considerado no sector.
A CQI tem realizado um extenso trabalho com vários parceiros. Para além das várias missões do corpo de café, houve um contrato de 2005-2007 com a Chemonics para formar produtores orgânicos em Oaxaca e Chiapas. Isto incluiu práticas orgânicas, copos, e marketing. A CQI também colaborou com vários exportadores privados que apoiaram as primeiras acções de formação Q. Após 2007, trabalhámos durante vários anos com o governo mexicano (Consejo Mexicano del Café e mais tarde AMECAFÉ) em projectos que vão desde a formação de Q a baristas e desenvolvimento institucional. Não sendo director executivo do CQI, David Roche esteve fortemente envolvido nisto e foi apresentado num evento da indústria do café do México em 2010, que resultou no México se tornar um dos países mais bem sucedidos a utilizar o programa Q.
O México certificou mais cafés Q do que qualquer outro país. A liderança da indústria do café do México muda e não existe uma organização central responsável, mas continua a melhorar a qualidade através de empresas privadas e várias organizações. O Director Sénior de Serviços Técnicos da CQI, Dr. Mario Fernández, é também do México.
O México é o país líder na investigação agroecológica do café. Em 2016, o CQI juntou-se a um consórcio de centros de investigação que trabalham neste tópico - denominado Café In Red - liderado pelo Instituto de Ecologia (INECOL) e pelo Centro de Agroecologia do Café (CAFECOL). O CAFECOL é um centro que liga a academia aos produtores de café e tornou-se CQI's In Country Partber (ICP) em 2016.
Mais recentemente, um projecto de investigação de 2 anos de MSc (2017-2018) no Instituto de Ecología do México, por Lorena Piedra, foi co-orientado pela nossa Directora Sénior de Serviços Técnicos, com o tema "Delimitação de regiões para a produção de café no centro de Veracruz (México) com potencial de alta qualidade e perfis de chávena distintos".