O café é a exportação número um do Uganda, produzindo actualmente cerca de 4 milhões de sacos por ano (valor a partir de 2014). A indústria do café apoia mais de 1,7 milhões de famílias de agricultores no Uganda e representa aproximadamente 20% de todo o comércio de exportação.
O CQI começou a trabalhar no Uganda em 2005 no âmbito do programa regional da USAID África, onde o Uganda foi incluído na estratégia global para a região. Isto inclui formação em cupping e formação em Q grader, juntamente com barista, torrefacção, e inclusão em eventos regionais através da EAFCA. O trabalho do CQI em combinação com uma forte liderança do Director da UCDA Henry Ngabirano, permitiu ao Uganda progredir rapidamente como líder em melhorias de baristas e cafetarias. O Uganda tem uma forte rede de exportadores profissionais que também permitiu fortes ligações ao mercado.
Os projectos progrediram no Uganda e em 2014 a UCDA lançou oficialmente o Centro de Excelência Robusta (CORE), que liga as normas, formação, classificação e esforços de melhoria da qualidade a nível regional e global. Um relatório independente do Centro de Comércio Internacional confirmou em 2012 que o valor médio do café exportado do Uganda aumentou de 2006-2010 em mais de 2 vezes o das origens de posição semelhante durante o mesmo período, o que é directamente atribuído a iniciativas de melhoria da qualidade.
Em 2014, a UCDA e a CQI publicaram o primeiro guia abrangente de normas e procedimentos da indústria que definem o café Fine Robusta, semelhante aos da especialidade Arábica. Actualmente, o Uganda tem a maior reserva de provadores de café Fine Robusta de qualquer nação produtora de café. A instrutora ugandesa Clare Rwakatogoro ensinou recentemente os primeiros cursos de Q Robusta na Europa, trazendo robusta de especialidade para a Europa.
Na melhoria contínua da qualidade e nos programas de formação especializada, o café continuará sem dúvida a crescer como uma exportação ainda mais proeminente para o Uganda.
